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NOVIDADES

quarta-feira, 11 de setembro de 2019



Dante Andreis (1951)

Fonte: SISTEMA TRÍDIO DE COMUNICAÇÃO. Rádio Caxias 50 anos. Caxias do Sul: Editora da UCS, 1996. p. 53.

Sem dúvida, a segunda metade da década de 1940 foi pródiga para Caxias do Sul. As boas notícias não se resumiam às provenientes do final da Segunda Guerra Mundial, que terminara um ano antes. Elas se referiam, também, ao surgimento da primeira emissora da região, a Rádio Caxias; à entrada no ar, em 1946, do Esportes na Onda, que chegaria ao século 21, firmando-se como o mais antigo programa do rádio esportivo do estado; e ao início de carreira daquele que se tornou o mais popular radialista da cidade, Dante Baptista Andreis. Três manchetes para a história da radiofonia caxiense.

Tinha 15 anos o então menino esguio que amava esportes, sobretudo o futebol, e que, como todo apaixonado pelo que faz, era o garoto mais informado sobre esporte amador da cidade, época em que o profissionalismo – principalmente, no futebol – ainda engatinhava, sonhava ser grande. Justamente a sua paixão pelo esporte fez com que Andreis pudesse ouvir, pelos então 250 watts da Rádio Caxias, textos seus lidos pelo jornalista Nestor José Gollo, criador do programa Esportes na Onda, palco de atuação de Dante. É de se imaginar o orgulho do jovem em ouvir o resultado de sua labuta na coleta dos placares dos jogos amadores da cidade e, principalmente, saber que seu trabalho estava indo ao ar juntamente com o de expoentes do radiojornalismo da cidade, como Jimmy Rodrigues, Osvaldo de Assis, Ernani Falcão, Nestor Rizzo, Mário Ramos e Vilson Marchioro, apenas para citar alguns nomes.

Esportes na Onda foi o grande incentivador do esporte da região, não dedicando sua atenção apenas ao futebol, mas a todos os esportes praticados na época. O programa, a partir do Departamento de Esportes da emissora, ajudava o esporte local, organizando e promovendo, por exemplo, campeonatos de futebol, corridas de automóveis e até mesmo olimpíadas na cidade. Prova da importância do programa é que seu aniversário era marcado com eventos como a Parada dos Esportes, que agitava o esporte na cidade.
As opiniões finais do cronista e comentarista Dante Andreis no Esportes na Onda ficaram marcadas como o ponto alto do programa. A sua linguagem, simples, coloquial e direta – características típicas da linguagem do rádio e do estilo da crônica, portanto –, atingia os mais diversos públicos, expondo sua opinião por vezes contundente, falando sempre o que pensava no espaço Bola na Rede, título do comentário radiofônico, que aludia à frase do mais famoso bordão do radiojornalismo caxiense: "futebol é bola na rede", genial criação de Dante.

Sua vida foi dedicada ao radiojornalismo esportivo, onde defendia, de forma tenaz, o esporte local. Apesar de torcedor declarado do Esporte Clube Juventude, Dante também defendeu os interesses da Sociedade Recreativa e Esportiva Caixas do Sul. Era adorado, portanto, adorado por torcedores de um e de outro clube. Foi o último, e talvez o único, a unir duas torcidas em um momento ímpar de reverência logo após a sua morte. Em um estádio lotado, em plena disputa do clássico Ca-Ju, teve seu nome gritado por um coro composto por milhares de vozes de paixões opostas, mas com um mesmo intuito: homenagear o Bolão, como era conhecido Dante Baptista Andreis, até hoje o cronista esportivo mais autêntico da cidade.
Hoje, por força do destino, Dante já não mais é ouvido pelas ondas da Rádio Caxias, mas o Esportes na Onda, desde 1946, segue sendo palco de atuação de diversos jornalistas esportivos da cidade, valorizando e divulgando o esporte local, principalmente o futebol, que segue vivo e atuante na Caxias do Sul do século 21.



HENRIQUE ANDREIS

Viveu 106 anos. (*1895 +2001) Não comia carne de gado, e tomava óleo de rícino.

(Henrique é tio do pai do Juarez Andreis. Juarez é o atual presidente da Associação da Igreja de São Romédio)
Henrique Antônio Andreis (Rico), nasceu em 26 de Agosto de 1895 em São Virgílio da Sexta Légua de Caxias, filho de Giovanni Baptista Andreis, austríaco (mais conhecido por Batista) e Catharina Rossi Andreis, italiana. Eram em 12 irmãos. A família viveu alguns anos em Santa Lucia do Piaí.
Giovanni Baptista é filho de Giacomo Andreis (Thiago) e Adelaide Moser Andreis, e é neto de Giovanni Baptista Andreis e Domenica M. Andreis, austríacos do Tirol italiano, da comuna de Zambana, em Trento. (Batista Andreis faleceu em 21-1-1930 em Caxias do Sul).
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Sobre o óleo de rícino. Quando tinha sarampo, varíola, uma purga de óleo. Em Santa Lucia doutor não tinha, só em Nova Petrópolis e Caxias. Às vezes o Piaí (rio) não dava passo, então, uma purga de óleo cada um. Todos melhoravam.
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Henrique casou aos 34 anos de idade, em 1930 com LUIZA ZANOL, nascida em 1906 em SÃO ROMÉDIO, filha de Pietro Zanol e Herminia Bortoluzi Zanol e neta de Donato Zanol e Luigia Cecchet Zanol, pai e avós vindos de Feltre, Belluno, Itália. Luigia Cecchet, esposa do Donato, é irmã da Maria Cecchet Giordano, esposa de Eugenio Giordano, família tradicional de São Romédio.
A Itália Oliva Zanol, prima da Luiza, faleceu em 06/01/2019, aos 109 anos de idade.
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Henrique trabalhou 60 anos na cervejaria Leonardelli dos seus primos João e Carlos Leonardelli, fundada pelo pai Ambrogio Leonardelli, austríaco do Tirol italiano, Trento. Trabalhou 50 anos num setor com temperatura sempre em torno de zero a cinco graus. Chegava trabalhar 18 horas por dia. Tive proposta para ir para Capinzal, SC, mas não quis. Quando fechou a Brahma, me convidaram para ir para Passo Fundo também não quis.
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Ambrogio chegou ao Brasil em novembro de 1878 e comprou 1/4 do lote 16 em São Romédio, Travessão Santa Teresa da Quinta Légua, vizinho dos Pedron e Fedrizzi.
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A cervejaria foi vendida décadas depois para a Brahma, após virou Pérola e Antártica.
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Como o senhor conheceu a Luiza?
Ela trabalhava na casa do Carlos Leonardelli. Ela veio na cervejaria e tava sentada na sala. E o João Leonardelli me chamou e perguntou se eu gostava daquela moça e eu disse que sim, que gostava. Foi indo, foi indo e dentro de dois, três anos casamos.
Tivemos seis filhos: Dante; Iró; Terezinha; Maria; Lurdes e Regina.
DANTE BAPTISTA ANDREIS, nascido em 08/03/1931, foi um famoso jornalista esportivo e radialista, conhecido pelo apelido Bola na Rede, faleceu em 06/02/2003, dois anos após o falecimento do pai. REPORTAGEM SOBRE O DANTE: http://www.radionors.jor.br/2013/07/dante-andreis-e-o-esportes-na-onda-da-radio-caxias.html
.Henrique residia na Rua Ernesto Alves, 111, na época uma chácara, ao lado da cervejaria. Criava porcos, galinhas, coelhos e pombos. Cultivou frutas até os 100 anos de idade.
Henrique ficou cego de um olho quando trabalhava na cervejaria.
"Ele conta que na época as cervejas eram pasteurizadas em um tanque de água. Após esvaziado as garrafas eram retiradas pelas funcionárias e colocadas sobre uma mesa. Uma hora estava falando com o Primo Leonardelli sobre o serviço que eu tinha que pegar e a Maria Borges levava seis garrafas e numa hora estourou um bico e deu uma fundada para mim. Fiquei cego". Faz muitos anos, Dante era Guri.
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Henrique era jogador de bolão. Foi campeão citadino pelo Garra de Ferro, do Recreio Guarani. Gostava também de caçar e pescar.
Amigo de dom José Baréa e padre João Meneguzzi, nunca faltava a primeira missa de domingo, na catedral.
Sempre gostou das noites de filó, da mesa da sua casa rodeada de familiares e amigos, da sopa feita com banha e de um bom copo de vinho.
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(Pesquisa em jornais do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, sites e livros de emigração) http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=882364&pesq=Luiza+Zanol


quinta-feira, 2 de maio de 2019


Árvore genealógica parcial, somente, dos bisavôs, trisavôs e tetravôs. 


Personagens: A maioria dos integrantes da família Andreis não tiveram uma grande longevidade, devido a genética, pois no DNA da família e a propensão ao colesterol e problemas co-relacionados, em consequência o problemas cardíacos, mas um dos personagem, conforme fotos ,  conseguiu driblar este estigma da família Andreis. 

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Interior da usina hidroelétrica do rio Piaí, ano de 1913.

Interior da usina hidroelétrica do rio Piaí, ano de 1913.

Interior da usina hidroelétrica do rio Piaí, ano de 1913.


Construção da usina do Piaí.

A energia elétrica chegou ao município de Caxias do Sul primeiramente pela iniciativa de alguns industriais, que instalaram usinas geradoras para movimentar as máquinas de suas fábricas.
Uma dessas usinas pioneiras foi instalada, em 1901, pelo imigrante italiano Aristides Germani em seuMoinho Ítalo-Brasileiro, aproveitando as águas da cascata do arroio Tega.
Contudo, a energia gerada por essas indústrias era, inicialmente, de uso privado.
Foi em 1910 que a Intendência da então vila de Santa Tereza de Caxias abriu concorrência para que fosse implantado um serviço público de geração e distribuição de energia elétrica na sede do município, incluindo a iluminação das ruas e praças.
A proposta vencedora foi a do Banco da Província do Rio Grande do Sul, casa bancária sediada em Porto Alegre, que no começo do século XX investia também em ferrovias e geração de eletricidade. O contrato entre a Intendência e o banco foi assinado em 1910 e nesse mesmo ano começou a construção da usina hidrelétrica no rio Piaí.
Em 13 de maio de 1913 foram inauguradas a Usina do Piahy e a iluminação pública elétrica em Caxias, já então elevada à categoria de cidade.
Em 1919, o Banco da Província transferiu sua concessão para a Companhia Telefônica Riograndense, que explorou os serviços por cinco anos.
Em 1924, a Cia. Telefônica transferiu a concessão de energia elétrica de Caxias para a Companhia Riograndense de Usinas Elétricas, que explorava esse serviço também na cidade de Cachoeira do Sul.
A Riograndense de Usinas Elétricas mantinha duas usinas para abastecer Caxias: a hidrelétrica do rio Piaí e um complexo de turbinas termolétricas e diesel-elétricas, instalado na própria cidade.
Essas usinas não davam conta, porém, de abastecer a população crescente e as novas indústrias que eram inauguradas em Caxias do Sul todos os anos.
Algumas dessas indústrias, aliás, continuavam a manter geradores próprios e chegavam a abastecer de energia elétrica a população dos distritos onde estavam instaladas.
Em 1947, a Comissão Estadual de Energia Elétrica, CEEE, órgão do governo gaúcho, encampou as usinas de Caxias do Sul e reforçou o abastecimento da cidade com a Usina de Passo do Inferno, no rio Santa Cruz, primeira grande usina estatal do Rio Grande do Sul, inaugurada em 1948.
Em 1997, a CEEE privatizou o sistema de distribuição de energia elétrica do norte-nordeste do estado do Rio Grande do Sul, incluindo o setor de Caxias do Sul. Surgia assim a empresa privada Rio Grande Energia, RGE.
Desde 2006, a RGE faz parte da holding CPFL Energia.

ANDREIS

NOBILI – CONTI – BARONI

Troncato; AL primo d’azzurro, a 3 gigli d’oro, ordinati in fascia e sarmontati da um lambello, di 5 pendenti; al secondo d’argento al cinghiale , al naturale.

NOBRES – CONDES - BARÕES

Truncado; ao primeiro plano de azul, com três lírios de ouro, ordenados em linha, na frente, sobreposto de uma faixa de prata, com cinco pingentes; ao segundo plano de prata com um javali  ao natural.

HERÁLDICA

heráldica refere-se simultaneamente à ciência e à arte de descrever os brasões de armas ou escudos. As origens da heráldica remontam aos tempos em que era imperativo distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, assim como descrever os serviços por eles prestados e que eram pintados nos seus escudos. No entanto, é importante notar que um brasão de armas é definido não visualmente, mas antes pela sua descrição escrita, a qual é dada numa linguagem própria – a linguagem heráldica.
Ao ato de desenhar um brasão dá-se o nome de brasonar. Para termos a certeza de que os heraldistas, após a leitura das descrições, estão a brasonar corretamente, criando brasões precisos e semelhantes entre si, a arte de brasonar segue uma série de regras mais ou menos estritas.
A primeira coisa que é descrita num escudo é o esmalte (cor) do campo (fundo); seguem-se a posição e esmaltes das diferentes figuras (objectos) existentes no escudo. Estas cargas são descritas de cima para baixo, e da direita (dextra) para a esquerda (sinistra). Na verdade, a dextra (do latim dextra, -æ, «direita») refere-se ao lado esquerdo do escudo, e a sinistra (do latim sinistra, -æ, «esquerda») ao lado direito, tal como este é visto pelo observador. A razão porque isto sucede prende-se com o facto de a descrição se referir ao ponto de vista do portador do escudo, e não do seu observador.
Embora a palavra escudo seja comumente utilizada para se referir ao brasão de armas no seu todo, na realidade, o escudo é apenas um dos elementos que compõem um brasão de armas. Numa descrição completa, o escudo pode ser acompanhado por outros elementos, como suportescoronéislistéis com motes (ou lemas).
No entanto, muitos escudos apresentam por vezes duas formas distintas: uma complexa, e outra simplificada, reduzida ao escudo propriamente dito (o que sucede por vezes quando há pouco espaço para inserir o brasão de armas maior). Inúmeros países apresentam assim as chamadas armas maiores e armas menores (veja-se o caso de Portugal).

História e significado

 foco da heráldica moderna é o brasão, ou cota de armas, cujo elemento central é o escudo. É no escudo que se apresentam os principais símbolos identificadores da pessoa, família ou instituição. Também é ele que carrega modificações derivadas de diferentes graus de parentesco, aumentos ou honras adicionais recebidas, e partições derivadas de herança de outras famílias ou casamentos. Em geral, a forma do escudo empregado numa cota de armas é irrelevante, porque essas formas se modificaram através dos séculos acompanhando a evolução das correntes estéticas dominantes e os usos locais.[1]
Mas é claro que há ocasiões em que um brasão especifica um formato particular de escudo. Estas especificações ocorrem principalmente fora do contexto europeu, como na cota de armas de Nunavut (imagem disponível em en:Coat of arms of Nunavut) e na antiga República de Bophuthatswana,[9] com o exemplo ainda mais insólito da Dakota do Norte, enquanto o Estado de Connecticut especifica um escudo "rococó".— a maioria fora do contexto europeu, mas não todos: costam dos registros públicos escoceses um escudo oval, da Lanarkshire Master Plumbers' and Domestic Engineers' (Employers') Association, e um escudo quadrado, da organização Anglo Leasing.
Tradicionalmente, como as mulheres não iam à guerra, elas não carregavam escudos; em vez disso, as cotas de armas femininas eram ostentadas numa lisonja — um losango apoiado num de seus ângulos agudos. Ainda é desse modo na maior parte do mundo, embora algumas autoridades da Heráldica (como as escocesas, cujas armas femininas são ovais) façam exceções. No Canadá, a restrição contra mulheres ostentarem armas num escudo foi eliminada. O clero não combatente também fez uso da lisonja e de escudos ovais.