ORIGEM DOS SOBRENOMES
FAMILIARES
Os sobrenomes - ou nomes de família - surgiram para identificação das
pessoas do povo durante a baixa Idade Média. Anteriormente, só eram utilizados
pelos reis e nobres. Para reproduzir os hábitos de personagens importantes, ou,
simplesmente, para buscar diferenciação numa época de grande expansão
demográfica, os homens mais comuns passaram a utilizar como sobrenomes as
designações de seus ofícios ou habilidades, de seus lugares, de suas condições
sócio-econômicas, de plantas ou animais, adotando, enfim, as mais variadas
nomeações que os identificassem.
Muito além de mera designação, o sobrenome é um patrimônio da família,
marca exclusiva que representa toda uma linhagem, nomeação que se estende por
gerações e gerações, identificando características físicas e comportamentos
semelhantes. Entretanto, a descendência não se limita ao plano genético, mas se
desenvolve no campo histórico. Nesse sentido, a recomposição das linhagens,
ilustrada por árvores genealógicas com nomes e datas, tão útil na esquematização
das pesquisas, não se apresenta como registro muito esclarecedor.
A história de família, percorrendo os marcos dos sobrenomes, abrange
necessariamente os cenários e as circunstâncias nos quais viveram os
personagens, enfrentando seus desafios e assumindo suas venturas. A
reconstrução histórica da formação familiar conduz, portanto, a interpretações
capazes de estabelecer uma ponte entre o passado e o presente, entre os
ancestrais e seus descendentes, revelando-se como a maior homenagem que se pode
prestar aos antepassados.
ORIGEM DO SOBRENOME
ANDREIS
Segundo especialistas o significado deste
sobrenome tem na sua origem relacionada ao santo André (Andrea em italiano),
apóstolo de Cristo. Significando que um antepassado remoto teve o seu nome
transformado em sobrenome aos seus descendentes (Andrea, Andre, Andres,
Andreis).
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